‘de todos peço atenção
que me escutem com cuidado
louvando o que bem merece
deixo o que é ruim de lado’.
[Gilberto Gil]
que me escutem com cuidado
louvando o que bem merece
deixo o que é ruim de lado’.
[Gilberto Gil]
Ontem de madrugada, perguntando-me dos estilicismos poéticos, me vieram as rimas à mente. Muitas vezes, nós as tomamos como um recurso que soa ingênuo, se não for de fato bem pensado. Afinal, ‘pra que rimar amor e dor?’ [Monsueto]. Não sei se tenho moral capacidade pra rimar “futebol” e “rock’n’roll”, como fez Chico Buarque [http://www.youtube.com/watch?v=EbVm1EXbAuA], ou se tenho sensibilidade pra rimar “azul” e “instrumento”, como fez Caetano [http://www.youtube.com/watch?v=5tQ0dbP1DI4]. Ou seria “instrumentu”? Bom, essa discussão fica pra mais tarde. Mas algo que de fato me fascina é a chamada ‘rima interna’. Não por sua natureza sutil, discretíssima, mas pela terminologia. E me desafiei a rimar não sons – sons são externos! – mas idéias e olhares. Quero um feedback em forma de comentário [menarca], okay?
faço rimas bonitinhas
que agradem minhas vizinhas
canto sonhos de esperança
que acalantem a criança
poesia é quase isso
um querer de compromisso
entre o sim e o não, talvez
fazer verso em português
português, oh, sim, senhora!
(que agradem a professora)
e também já era hora
de versar o meu país
que só vive por um triz.
só que, nessa brincadeira
de poemas com porteira
me esqueci de me lembrar
que o poeta é pra chorar
sua dor com devoção
o seu ardor com paixão
seu viver de alegria
seu amor na luz do dia
obrigado!, pois lembraste
d’eu falar deste contraste:
teu olhar, tão camaleão
rima com o meu, que é só verde.
que agradem minhas vizinhas
canto sonhos de esperança
que acalantem a criança
poesia é quase isso
um querer de compromisso
entre o sim e o não, talvez
fazer verso em português
português, oh, sim, senhora!
(que agradem a professora)
e também já era hora
de versar o meu país
que só vive por um triz.
só que, nessa brincadeira
de poemas com porteira
me esqueci de me lembrar
que o poeta é pra chorar
sua dor com devoção
o seu ardor com paixão
seu viver de alegria
seu amor na luz do dia
obrigado!, pois lembraste
d’eu falar deste contraste:
teu olhar, tão camaleão
rima com o meu, que é só verde.
(vou me jogar passarin
no teu abraço sem fim.)
no teu abraço sem fim.)
Lindos versos... ficando sua fã já... ** Congrats! Karol
ResponderExcluirBtw, para de me dizer p/parar de elogiar pq o q é bom devo espalhar... =P Tá ótimooo...Karol
ResponderExcluirmuito muito bom! está de parabéns!
ResponderExcluirque bonitinho
ResponderExcluirOnw meu amigo!A maré não está batendo pro meu lado,realmente...Mas pelo menos descobri um lugarzinho onde posso me aquietar =) beijinho :* (bianca)
ResponderExcluirAh, que poema doce.
ResponderExcluirDa até pra sentir o gosto