terça-feira, 6 de dezembro de 2011

dueto

‘eu queria que a mão do amor um dia trançasse os fios do nosso destino!’
[Roque Ferreira, seja com Roberta, seja com Maria]


Haja fôlego pra segurar a onda de tantas conquistas nos últimos dias! A tsunami de boas novas veio tão forte que eu-quase me esqueci da versorragia. Grifo nosso no quase, rs. O texto abaixo – à guisa de soneto, retomando uma forma já antiquada com direito a apêndice e tudo! - veio coroar uma idéia prum projeto próximo que 2012 deve trazer consigo. Bons ventos soprem e sobrem ao ano que se anuncia!


Eu  - ‘stou pronto. Ando tonto. Sigo alerta.
Vou louco de deixar a porta aberta
pra ver entrar a sombra do teu beijo.
Nem anjo, nem demônio, nem lampejo
de raio de luar que te anuncie.
Uma brisa sequer que denuncie
uma chegada tua, ‘inda não há.
Por que essa demora de chegar?
Tu  - Não tardo, meu amor, juro que não.
Desejo o que não cabe no poema,
só quero o que não cabe na canção,
 o que nunca não foi de ninguém tema.
Sigo distante contigo sonhando
com o momento em que me dirás quando.
Eu – Quando.


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