senão ser feliz’
[Adeildo Vieira]
[Adeildo Vieira]
Meu segundo livro de poesia – um registro impresso do que cá foi sangrado plus alguns inéditos – está quase saindo do forno, e dediquei uma porção dele a poemas de amor. Senti, pois, uma necessidade de expressar este meu amor pelos irmãos que escolhi ter, uns que, carinhosamente, chamo de meu povo. Daí, escrevi este. Tem gosto de tanta gente (!), e tenho certeza que vou arrancar uns bons sorrisos com estes versinhos moreninhos J Espero que gostem!
- pro meu povo -
ir à praia,
achar um bar.
sentar,
pedir uma cerveja,
sorrir pro garçom. beber e
bailar os olhos e
sorrir pra você.
pôr devagar os pés na areia,
achar um motivo pra rir dos pés na areia,
pedir uma outra cerveja e
sorrir pra mim.
cantar Caetano,
cantar um amor Bethânia,
sentir sede de beijos e
mergulhar no horizonte que se esconde atrás do mar.
lentamente esfregar meus dedos nos teus,
pedir mais uma cerveja,
pensar como a noite vai ser boa e
beber,
lembrar dos amigos, dos livros, dos filmes,
da gente.
pensar como o dia de amanhã poderia ser o melhor de todos se hoje jamais tivesse existido,
pedir qualquer coisa pra comer,
comer e
pedir outra cerveja,
rir do teu nariz, do meu nariz
lamber-te a língua.
beber,
cantar aqueles sambas batucando no canto da mesa
te repreender por fumar.
- te repreender por fumar? -
te chamar pra ir embora,
deixar você pensar que me convenceu a ficar e
pedir só mais uma cerveja,
tomá-la.
te ouvir me chamando pra ir embora,
me rir de você por dentro e
ir pra casa.
achar um bar.
sentar,
pedir uma cerveja,
sorrir pro garçom. beber e
bailar os olhos e
sorrir pra você.
pôr devagar os pés na areia,
achar um motivo pra rir dos pés na areia,
pedir uma outra cerveja e
sorrir pra mim.
cantar Caetano,
cantar um amor Bethânia,
sentir sede de beijos e
mergulhar no horizonte que se esconde atrás do mar.
lentamente esfregar meus dedos nos teus,
pedir mais uma cerveja,
pensar como a noite vai ser boa e
beber,
lembrar dos amigos, dos livros, dos filmes,
da gente.
pensar como o dia de amanhã poderia ser o melhor de todos se hoje jamais tivesse existido,
pedir qualquer coisa pra comer,
comer e
pedir outra cerveja,
rir do teu nariz, do meu nariz
lamber-te a língua.
beber,
cantar aqueles sambas batucando no canto da mesa
te repreender por fumar.
- te repreender por fumar? -
te chamar pra ir embora,
deixar você pensar que me convenceu a ficar e
pedir só mais uma cerveja,
tomá-la.
te ouvir me chamando pra ir embora,
me rir de você por dentro e
ir pra casa.
tá vendo como é fácil ser feliz?
tem como não ser feliz comendo batata frita cheia de óleo e tomando cerveja barata e quente, mas cantando numa nota só com um monte de gente esquisita, porém linda, linda, linda?
ResponderExcluiramei. e amo muito.
é muito muito fácil ser feliz com essas doidjeras da foto! usahuiashiusa
ResponderExcluir=]
a vida entrelaça nossos caminhos não por acaso.
achar um motivo pra rir dos pés na areia!
ResponderExcluira simplicidade do ser-feliz.
ResponderExcluirperfeitamente descrito e facilmente alcançável.
Massa!
lá se vão três amigos meus
ResponderExcluirMassa!
por algum motivo, me lembrou "Cio da Terra"
ResponderExcluirgostei demais :)
Tá bonito mesmo, o poema, a cerveja, os amigos, a praia. Agora a foto é na bica, visse? beijo. Nara
ResponderExcluirow...
ResponderExcluirQueria ver vocês todos.
p.s.: Adorei o comentário da tua mãe.