quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

oi, boa tarde,

'teu olhar me feriu profundo
e eu não paro de sangrar versinhos moreninhos sem futuro'

[
http://tinyurl.com/2wodsau]

Antes de ser egocentrismo da minha parte citar a mim mesmo ao introduzir este novo poema, é uma maneira de me justificar. Isto porque meu caro amigo Matteo Ciacchi (também meu crítico mais ácido) disse que ando por demais diabético. Endiabrado. Ora, talvez ande. Mas não me digam que eu não avisei, ahn?


oi, boa tarde,
posso te dizer um poema?

meu poema é humilde,
tem cheiro de aurora, cheiro de mulher
cheiro de café da casa da vizinha.
desenhei você no meu poema pra que ele tivesse cheiro de praia.
meu poema tem cheiro de entardecer.

o poema que eu vou te dizer tem cor de abraço apertado
cor de bochechas, cor de limeira,
tem cor de quintal.

e é pequeno, pequeno
cabe em meio canteiro de bem-querer
cabe em meia cantiga de acordar estrelas
do tamanho da desarmônica perfeição do teu rosto cor de sorriso.

meu poema é assim:
me dá tua mão. 



5 comentários:

  1. CARAMBA!!! Adoreeeeeeeeeeeiiii d+!!! Besos Karol

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  2. eis um sambinha de uma nota só. singelamente bonito, guguito! :*

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  3. Isso se chama sensibilidade. Linda a sua forma de sangrar poesia!

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  4. coisa linda! terminei de ler e fiz "oooooooooown!"

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  5. Que coisa lindaa! Como é bom limpar os olhos e a alma toda vez que venho aqui =)

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