‘então quer dizer que o amor é mesmo sem caráter?
sim – sim – sim
tem que ser assim’
[Tom Zé]
sim – sim – sim
tem que ser assim’
[Tom Zé]
Até tuitei hoje que devo estar doente de poesia [http://tinyurl.com/45qbzfh]. Uns acham que sim [http://tinyurl.com/4csnag3], outros que não [http://tinyurl.com/477a6dh], e cada um tem seus motivos e argumentos. Como eu disse logo em seguida, é uma dessas doenças gravíssimas que a gente escolhe não tratar [http://tinyurl.com/4gjwsxt]. Esse poema é de hoje!, e sangrei-o logo depois de assistir ‘Só dez por cento é mentira’, uma desbiografia cinematográfica do meu broder Manoel de Barros [http://tinyurl.com/4wavvh3], e o título que dei a ele vem de um poema deste pantaneiro, chamado ‘O Fotógrafo’. Vou parar de pôr mil links e ir logo pro poema, né? Espero que gostem.
não é sobre amor, é sobre pessoas.
uma das coisas que mais odeio nesse tipinho, pessoas,
é essa mania de inviabilizar o amor.
explico:
não precisei ler camões, são paulo, shakespeare
nem vinícius de moraes, muito menos drummond
pra chegar ao amor.
- li foi muito manoel de barros, que é pra desentender, pra deschegar -
e essas pessoinhas, ah!, esculpindo um ideal com toneladas de adjetivos
impossível, perfeito, ardente, cor-de-rosa-e-verde-e-rosa.
bah!
amar é como desconstruir o pré-fabricado pra artesanar sua propritude.
é pra gritar na noite, correr no sonho, deitar no verso e transar sobre as estrelas.
chega de tanto melindre, chega de tanta purice no lirismo.
lirismo tem que ser sujo de humanidade
e humanidade tem que ser suja de palavras.
por tanto, monsieur, não me venha com queijo e goiabada
pois que é hora já de uma lapada de cachaça.
é essa mania de inviabilizar o amor.
explico:
não precisei ler camões, são paulo, shakespeare
nem vinícius de moraes, muito menos drummond
pra chegar ao amor.
- li foi muito manoel de barros, que é pra desentender, pra deschegar -
e essas pessoinhas, ah!, esculpindo um ideal com toneladas de adjetivos
impossível, perfeito, ardente, cor-de-rosa-e-verde-e-rosa.
bah!
amar é como desconstruir o pré-fabricado pra artesanar sua propritude.
é pra gritar na noite, correr no sonho, deitar no verso e transar sobre as estrelas.
chega de tanto melindre, chega de tanta purice no lirismo.
lirismo tem que ser sujo de humanidade
e humanidade tem que ser suja de palavras.
por tanto, monsieur, não me venha com queijo e goiabada
pois que é hora já de uma lapada de cachaça.
não é sobre pessoas, é sobre amor.
porque o amor não é só pra pirralhinhas in love e pra aquela galera que acha NX Zero massa porque são 'sensíveis'
ResponderExcluirEsse é com certeza o poema que tu escreveste que eu mais gostei.
ResponderExcluirVocê entenderia se eu dissesse que eu acabei de te ver nu?
Aff Maria. Esse menino me deixa louquinha...!
ResponderExcluirSem alma e cruel. Você e o amor.
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