Que l'amour fait souffrir,
Que l'amour fait pleurer,
A quoi ça sert d'aimer?
[na voz de Edith Piaf & Theo Sarapo - http://tinyurl.com/67xsv6]
Que l'amour fait pleurer,
A quoi ça sert d'aimer?
[na voz de Edith Piaf & Theo Sarapo - http://tinyurl.com/67xsv6]
Não necessariamente emergindo da minha incursão pelos metalingüismos – um universo dentro de si mesmo - e retomando uma vibe manoelesca, sangrei este dia desses. É qualquer coisa de fato universal, pois que não há pergunta mais comum a tudo que vive sobre este planetinha e mais sem resposta do que esta: pra que serve o amor?, de que nos serve amar? Sem pretensões, caríssimos & caríssimas. Sou tão vagabundo quanto el corazón de nosotros. E o retrato é esse aí, amém.
como haveremos, eu e você apenas, de explicar aos homens
que o amor é coisa que não se explica?
o amor não cabe na cabeça de pessoas que pensam grande.
é sentimento de nobreza bissexta, o amor.
lhe agrada tomar café mornal em tardes de domingo
e sentar no chão como uma criança.
o amor gosta de dançar, e dança. é jorge, é louco, é chico.
e nós, eu e você apenas, fantasmas comuns,
cá tentando explicar o que não se explica.
sou um homem comum, sou um, e não me explico.
o amor é para as pessoas que pensam pequeno ou que não pensam, entendam.
acabam-se as leis, acabam-se as brigas e o dinheiro, acaba-se a religião
acaba-se este mundo, acabam-se os outros mundos, acabam-se os mudos
mas o amor ainda estará no meu terraço, sentado ao meu lado,
conversando sobre o calor do verão ou cantando um caetano qualquer.
o amor é primo-irmão das borras, dos ciscos e das latas. é mais um pobre-diabo.
é um guardador de abismos.
toco-lhe a mão, quente e suave, e ele sorri porque o instante existe.
sorri como se não houvesse amanhã.
ele é todo coração, e me fala quase sonhando: ‘me escreva um poema,
me escreva um poema como quem desenha um carneiro a um príncipe’.
eu e você apenas, choramos porque é finda a tarde.
que o amor é coisa que não se explica?
o amor não cabe na cabeça de pessoas que pensam grande.
é sentimento de nobreza bissexta, o amor.
lhe agrada tomar café mornal em tardes de domingo
e sentar no chão como uma criança.
o amor gosta de dançar, e dança. é jorge, é louco, é chico.
e nós, eu e você apenas, fantasmas comuns,
cá tentando explicar o que não se explica.
sou um homem comum, sou um, e não me explico.
o amor é para as pessoas que pensam pequeno ou que não pensam, entendam.
acabam-se as leis, acabam-se as brigas e o dinheiro, acaba-se a religião
acaba-se este mundo, acabam-se os outros mundos, acabam-se os mudos
mas o amor ainda estará no meu terraço, sentado ao meu lado,
conversando sobre o calor do verão ou cantando um caetano qualquer.
o amor é primo-irmão das borras, dos ciscos e das latas. é mais um pobre-diabo.
é um guardador de abismos.
toco-lhe a mão, quente e suave, e ele sorri porque o instante existe.
sorri como se não houvesse amanhã.
ele é todo coração, e me fala quase sonhando: ‘me escreva um poema,
me escreva um poema como quem desenha um carneiro a um príncipe’.
eu e você apenas, choramos porque é finda a tarde.