pro mundo ser mais bonito em cada palmo de chão'
Sangrar vem sendo cada vez mais doce, deixando de lado qualquer instinto vampiresco que esta frase possa vir a excitar. Eis que é tempo, afinal, de sangrar. De plantar e esperar para colher. E sentir o cheiro de cada momento da espera, e gozar de cada suspiro farto deste cheiro que revigora. Correr para o mar, e ver que o mar estava dentro de mim. E sentir o cheiro do mar, e colher o mar. E correr para a rua, e ver que a festa estava em mim. E colher a festa. Correr para a dança, e ver que eu já bailava antes. Colher isso também. Colheita constante que me distrai nessa espera agridoce. Cada um colhe a cor e a milícia de ser o que é. Amém.
meu segredo:
tirar da espera
o desespero.
beijar as sementes
plantar o toque
regar tuas pétalas, colher desejo
tirar da espera
o desespero.
beijar as sementes
plantar o toque
regar tuas pétalas, colher desejo
segredo contado é sempre mais gostoso. inda mais quando se fala de amor. :* beijo com cor de violeta!
ResponderExcluirPalavras para descrever um nome... gostei!! =)
ResponderExcluirvaleu essa tua nova vibe mais upbeat! to vendo que tu não tá conseguindo se desvencilhar de toda essa exposição a Manoel de Barros
ResponderExcluiruau!
ResponderExcluirótimo escrito!
oxalá cada um colha a cor que é, oxalá!
já comentei contigo esse poema e digo, novamente, que ele transborda sensibilidade. isto, além do significado que se reduz, ou melhor dizendo, que se amplia através de uma única palavra, um único nome.
ResponderExcluirum abraço, guga.
Eu sou do tamanho daquilo que vejo e não do da minha altura.
ResponderExcluirFernando Pessoa
"Aquele que toma a realidade e faz dela um sonho é um artista. Também será artista aquele que do sonho faz a realidade."
ResponderExcluirMalba Tahan
Bacana Gu!
ResponderExcluir"espero
ResponderExcluirdesespera
a (des)esperança
e o torpor
à espreita
"do topo fanstasma da torre de vigília"
(*alusão à música "A Fábrica do Poema, de Adriana Calcanhotto)
:)