'(vou me jogar passarin
no teu abraço sem fim)'
no teu abraço sem fim)'
[http://tinyurl.com/2uq7xx2]
Coisa mais curiosa, essa. Pois que eu já havia feito poemas de cunho narrativo antes [http://tinyurl.com/2uyfj5r se lembram?], mas nunca dessa maneira. O que significa? Eu também não sei. Só sei que gosto. E quando me dizem que poemas não são pra entender? Poemas são pra sentir, não pra pensar, silly Gustavo. Sim, é bem o tipo de narrativa que nem todo mundo vai conseguir sentir, mas aqueles que chegarem lá hão de se deixar sorrir pelo simples impulso do entendimento mais puro e honesto. Você, que sabe bem o que é deixar a luz dos olhos iluminar a escuridão da beira de estrada em que se sangra, vai sentir um cheiro de alguém, um cheiro vivo, um cheiro cor-de-toque, e vai sorrir e talvez até se deixe cantar uma canção qualquer. Ou talvez seja muita pretensão minha. Mas esse é o tipo de poema que nunca acaba; Se você se deixa sentir, né?
Épica, sim. Ora, se eu não esqueço mais nunca.
madrugada abraçou, o sereno sorriu
amei em braille cada centímetro do teu corpo quente
cantei contigo en la distância dos lençóis
e mordi a metalinguagem do teu beijo
amei em braille cada centímetro do teu corpo quente
cantei contigo en la distância dos lençóis
e mordi a metalinguagem do teu beijo
teu olhar me feriu profundo
e eu não paro de sangrar versinhos moreninhos sem futuro.
e eu não paro de sangrar versinhos moreninhos sem futuro.