tag:blogger.com,1999:blog-3429407051633852869.post149063780247983789..comments2022-11-01T05:42:04.901-07:00Comments on versorragia: um livro vivo, at lastGustavo Limeirahttp://www.blogger.com/profile/08050753472273259181noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3429407051633852869.post-9970352002867509572013-02-06T13:07:23.345-08:002013-02-06T13:07:23.345-08:00Oi, Gustavo.
se me permite usar esse privilegiado ...Oi, Gustavo.<br />se me permite usar esse privilegiado espaço para expor minhas impressões, gostaria de dizer que me incomoda muito essa pretensão equivocada das gentes de impingir função a arte, manifeste-se ela em suas mais variadas formas de expressão. Entre minhas raras convicções, uma delas é justamente a que me leva a crer que a arte, particularmente a literária, não necessita se adequar a utilitarismos práticos. Pela sua singularidade, ela não cabe nos limitados e sofridos conceitos tão caros ao ser humano. No caso especial do livro, as sensações, anseios, angústias e expectativas que precipitam o leitor são seu fim único e suficiente. O livro, como toda obra de arte, se destina a atingir a imaginação daquele que se propõe a ler - infelizmente tão poucos. Não consigo compreender a vida sem a literatura. Guardo em mim uma dependência quase física com o livro. Este objeto que me faz sabotar a realidade(?). Transpô-la, reimaginá-la, reinventá-la para compreendê-la. Imagino como seria insuportável o mundo sem a arte, sem o livro. Não, não quero imaginar, me sinto até trasntornado só em pensar. Necessitamos da literatura, da poesia, da ficção para subverter essa realidade insana, sem sentido, sem lógica e cruel a que estamos condenados. ALém de corpo, temos alma, e alma se alimenta do que não se vê, do impalpável, do intangível, do inalcançável, enfim, da arte como bem imaterial. Engana-se profundamente quem acha que vive sem tocar no universo metafísico e transcendental da poesia. Apenas sobrevive. Sem as lentes que me emprestam a arte, sou um pobre cego e semi-morto a deambular sem destino a espera do fim. Condenação cruel e desumana a que impuseram ao desconhecido que ousou transgredir e contradizer o sistema pelo mundo: tirem-lhe a liberdade e suas leituras. Inconcebível para mim! Não resistiria muito sem enlouquecer patologicamente. Que seja o livro portanto a celebração dos seus e dos nossos momentos! (Wagner Ramos, seu embasbacado leitor e seguidor do facebook).<br />Anonymousnoreply@blogger.com